segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Tese de Mestrado

Hoje estive a fazer a base de dados no SPSS com a minha tutora, estivemos a ver quais os questionários que teriam de ser rejeitados (por incorrecto preenchimento) e, ao contrário do que pensava, só foram colocados de lado 3. Após uma intensiva luta para convencer 400 pessoas a preencher um (grande) questionário, consegui juntar 350. O mínimo seriam os 300, por isso ter 50 extra foi muito bom!
Agora vem a parte 2 do trabalho: fazer o re-teste, que consiste em voltar a aplicar partes do questionário original (cujas escalas não estavam validadas para português) a cerca de 150 das pessoas que participaram inicialmente.
Uma vez que esta amostra, à semelhança da primeira, é uma "amostra por conveniência", isso facilita imenso a distribuição, porque já sei à priori quem está 100% disponível para voltar a participar.
Ter uma irmã grávida em casa tem as suas vantagens: pretendo escravizá-la! Vá, não é bem escravizar, é mais "arranjar um excelente passa tempo" - inserir dados no SPSS!!!! (brincadeira)
Com aproximadamente 300 itens por sujeito, só tenho de inserir 300 x 300 resultados....e acho que prefiro esquecer este cálculo para não desistir já da tarefa!

Em resumo: após algumas pausas e percalços vejo finalmente esta tese a avançar!

4 comentários:

  1. Uma coisa que gosto no sistema de Portugal é isso de sair da graduação com o titulo de mestre; Aqui precisamos entrar em uma seleção (não justa, inclusive) e passar mais dois anos na Universidade para sermos mestres. ;(

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  2. Olá!

    O meu nome é Luís e sou um colega teu do 4º ano em Coimbra. Antes de mais queria dar-te os parabéns pelo blog (do qual sou leitor asíduo) e dizer que tive o prazer de responder ao teu questionário.

    Estou a escrever este comentario porque tenho muitas dúvidas acerca da minha futura tese de mestrado, porque não sei bem como é que isso tudo funciona... Somos nós que temos que procurar um tutor? É um tutor que nos procura a nós? É aleatório? Há alguma lista de escolha de opções de tese e de tutores? E toda a gente consegue arranjar tutor ou há pessoas que ficam de fora? E os temas como é (escolhemos nós o tema ou é nos dado um)?

    Tenho uma vaga ideia de ter lido que tu começaste a tratar da tua tese ainda no 4º ano (posso estar enganado) e eu ainda estou tão desorientado... Quando é que é suposto começarmos a tratar disso? E a entrega faz-se no 5º ano ou é só no 6º?

    Desculpa fazer tantas perguntas e estar a chatear e a roubar-te tempo, mas é que estou mesmo muito confuso com isso tudo!

    Agradecido
    Luís

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  3. Olá Luís!
    É um enorme prazer puder ajudar colegas mais novos, especialmente os da minha faculdade! =P Foi por isso que criei este blog, além do gosto pela escrita na 1ª pessoa.

    Falando no geral: normalmente são os alunos que se dirigem aos professores (como eu fiz primeiro) quando decidem uma determinada área onde gostariam de fazer o trabalho. Há muitas pessoas que só se propõe a tese no 5º ano, porque é o ano onde há mais diversidade de especialidades clínicas.
    Tudo isto não é aleatório, portanto. Por norma fala-se com o regente da cadeira, que depois te poderá indicar outra pessoa mais dentro da área de interesse que queiras, ou podes falar directamente com um prof do teu interesse. Para ser tutor, creio que tem de ser douturado.
    Todos têm de fazer a tese, ninguém fica de fora.
    Os temas: em especial no 5º ano, no inicio do ano os profs costumam falar dos temas disponíveis para tese. temas esses que eles propõem, mas tu podes sempre sugerir outro e ver se há meios e pessoas capacitadas para o fazer.

    Vou falar-te como melhor sei fazer - na 1º pessoa: Eu de facto comecei a interessar-me pela tese no 4º ano. Tentei fazer investigação em células cultivadas com 2 estimadas profs nossas do IBILI, que não vou dizer o nome, mas aquilo não era pra mim. Definitivamente não sou rato de laboratório.
    Depois falei com o regente de psiquiatria e ele disse que, uma vez que se iria aposentar, seria melhor encontrar outra pessoa que me pudesse dar mais apoio. Falei então com o meu prof das aulas práticas de psiquiatria, que me aceitou. Mas ele tinha ideias diferentes das minhas, e por isso não segui com ele. Eu queria fazer um artigo científico, algo publicável, e ele só se queria ficar pelo artigo de revisão. Depois, no final do semestre, surgiu um convite na área da Psiquiatria/Psicologia. Mas este convite foi pura sorte, porque estou a fazer exactamente aquilo que propus ao prof das praticas e ele não aceitou porque disse que não haviam escalas em portugues e bla bla bla (e pronto, um dos objectivos do meu trabalho é validar as escalas para português, de forma e outras pessoas a puderem usar depois, dai necessitar do re-teste)... Acho que estava destinada a fazer um artigo sobre isto!

    E fico muito feliz que tenhas colaborado no meu questionário! Muito obrigada! Amanha e terça vou de novo andar pelas salas de Epidemiologia a pedir para colaborarem no re-teste. Se te apanhar, diz-me olá!

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  4. Obrigado Juliana! Desculpa só agradecer agora, mas realmente o 4º ano é MUITO trabalhoso! O 5º também é assim? É uma diferença brutal do 2º semestre do 3º ano para este semestre.

    Este semestre não tenho mesmo tempo para pensar ainda no mestrado. Espero que o 2º semestre seja mais soft paara começar a pensar no assunto.

    Luís

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