sexta-feira, 20 de julho de 2012

Mundo Poliglota

Não é novidade nenhuma dizer que hoje o mundo fala inglês. Os artigos científicos, por muito bons que sejam, se não forem traduzidos e remetidos a uma revista internacional, ficam perdidos, perdem o valor... As conferências são, na maior parte das vezes, em inglês, ainda que o país anfitrião seja conhecido. Os programas internacionais para estudantes de Medicina exigem igualmente nível de conversação razoável.

Neste preciso momento, tenho amigos meus na Sérvia, Turquia, Eslováquia e outros países. Foram fazer um Intercâmbio clínico ou Laboratorial, conforme o gosto. Como é um programa internacional pensado especialmente em nós, o preço é irresistível - 200 euros por um mês, com alojamento em residências universitárias e refeições incluídas. O aluno paga estes tais 200 euros, 40 euros de seguro, e a viagem. O que quer dizer que se for colocado ali na vizinha Espanha, fica bem barato...

Cada país e cada programa tem as suas exigências: a língua de comunicação entre os vários elementos do grupo é o universal inglês, mas depois se formos para Itália pedem um nível básico de italiano, e por aí adiante. 
Eu tenho o nível A2 de Espanhol, por isso pensei em candidatar-me, até que descobri que teria de fazer um exame em inglês, cuja pontuação entraria na pontuação geral do aluno, que é complementada por pontos conforme o ano que frequenta, se faz ou não voluntariado, se participa em algum Pelouro da Faculdade ou não, etc...
Desisti, portanto. Perdi uma oportunidade genial por não saber falar. É ridículo não é? E as pessoas à volta pensam: "Como assim, não sabe falar inglês? Não teve 7 anos na escola? E se entrou em Medicina é porque era boa a tua, não?"
E eu respondo: sempre me esforcei muito nas aulas para que aquilo que não sabia falar, pudesse escrever. Os meus testes sempre foram bons, a oralidade passava despercebida no meio de 25 alunos... Da mesma forma que não gostava de Filosofia e terminei a cadeira com 19, também não gostava daquela língua e terminei-a bem. Não...os alunos de Medicina, salvo raras excepções, não são geniais a tudo...

Mas agora a realidade é completamente diferente. Nos congressos e nos intercâmbios não podemos andar com o dicionário atrás e escrever papeis. A oralidade é a essência da comunicação.
Tinha prometido a mim mesma que algum dia teria de enfrentar esta falha e corrigi-la e pretendia fazê-lo no próximo ano, tirando um curso na Faculdade de Letras, assim como tirei no meu 3º ano o Espanhol. Acontece o seguinte: eu não tenho tempo! É estranho dizer isto, porque sempre batalhei por uma filosofia de vida que diz que as 24h são suficientes para tudo, basta saber geri-las. Mas no próximo ano as cadeiras são todas de extrema importância. Não vai haver nenhuma que nós saibamos que não será muito útil para a nossa vida futura... Para o ano teremos Cardiologia, Pediatria, Pneumologia, Reunatologia, Infecciologia, Ortopedia, Ginecologia, Obstetrícia... E independentemente da área que seguirmos depois, temos que dominá-las, pelo menos  no mínimo. Temos que fazer a Tese de Mestrado, para não deixar trabalho extra para o 6º ano. Temos de começar a olhar para o harrison - não estuda-lo afincadamente, mas olhar para ele à fase que vamos dando a matérias nas aulas... Eu continuarei a ter os meus turnos de 8h/semana na Cruz Vermelha e continuo a precisar de tempo para descansar um pouco e desligar do mundo... 

Não sei se sou eu a adiar de novo o que temo enfrentar, ou se sou eu a ser verdadeiramente racional, mas sinto-me em dificuldades para decidir prioridades. Se quiserem dar uma opinião, agradeço!

18 comentários:

  1. Olá!
    Eu não sei pq, mas gostei particularmente deste post. gostei da forma como explicas tudo muito bem e fez-me pensar no meu proprio nivel de ingles. Eu tive aulas de ingles numa escola particular e tenho no Liceu, mas tive de as deixar assim como as aulas de piano porque parecendo que nao, mas até no liceu com toda essa pressão para ter notas altas para entrar em medicina, não se tem muito tempo. Mas pq é que nao escolheste a opção Ingles na faculdade então? nao te iria ajudar? Bom, eu pessoalmente acho que devias ter ido porque nao há como ter tao baixos resultados assim a um teste de Ingles e o contacto com outros falantes faz com que em pouco tempo se ganhe mais facilidade em falar, eu tenho uns colegas que vao fazer um intercambia de ingles na Inglaterra e acho que vai ser muito proveitoso apesar de ser por pouco tempo, é sempre uma experiencia. Quanto ao teu horario... penso que se achas que tudo o que vais ter é importante e não tens tempo para fazer aulas, tenta outras alternativas, como ler livros em Ingles, não os livros da escola, livros que gostaste em portugues e que foram traduzidos, procura-os em Ingles e volta a le-los, enriquece muito o vocabulario e vê as tuas seies e filmes sem legenda. Eu sei que parece que isso não ajuda na hora de falar, mas ajuda sim, porque ja sabes a forma como os nativo falam, as expressões do dia-a-dia que fazem toda diferença. Qto à oralidade, tens de enfrentar o teu medo e para proxima não fiques por causa disso. Estas pequenas coisas, sao isso mesmo, pequenas, mas quando nao se tem tempa para mais, temos de melhorar com o pouco que temos. Espero ter ajudado! Bjo.´
    Ps- Mas se o Inglês é assim tão importante por todos os motivos que dizes, depois, quando tiveres algum tempo (que eu não sei quando vai ser hehehe) devias fazer um intercambio, porque nao há melhor forma de aprender do que em contacto 24h por dia com falantes nativo.

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    1. Sim ajudaste, obrigada!
      Todos estão fartos de me dizer pra ler livros em ingles e ver séries sem legendas..creio que tenho de acreditar nisso... Acho que seria mais fácil se me obrigasse no proximo ano a estudar uma hora por dia ingles... uns dias exercicios, outros dias falar com o pessoal, ver uma serie... pouco a pouco talvez fosse fazendo a diferença, e sendo só uma hora por dia, e em casa, não me prejudicaria tanto.
      obrigada, pra próxima não vou ficar em casa!

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  2. Bem, meu nível de inglês é péssimo... quase inexistente. Por motivos outros, não posso frequentar um curso de ingles, ao menos por enquanto. E tbm estou no dilema de ter que aprender e nao saber como. Mas decidi nos últimos dias que vou tirar um tempinho na semana para estudar sozinha. em casa, com apostilas e, claro, com a internet. As séries tbm ajudam, porque as assisto legendadas. Há canais no youtube que ajudam com a pronuncia e ha tbm programas de computador. Bem, de acordo com o -pouco - tempo que se tem, dá para estudar ao menos alguma coisa. Tenho feito isso, estudado aos pouquinhos... a gente pensa que não da certo, mas de vez em quando, me pego pensando em inglês... Já é um começo.
    Enfim. A minha dica é, se não podes ir a um curso, tenta ter um tempinho para estudar em casa, vai praticando no dia-a-dia. Usa as férias para treinar o inglês um pouco, talvez funcione.

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  3. Volta e meia retorno aqui e deixo um comentário, né? É que de férias agora... tenho um tempão.
    Gostaria agora de pedir a tua opinião. O que achas de uma pessoa iniciar a faculdade de Medicina aos 23/23 anos? Achas um pouco tarde... ?

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    1. Pois, acabei de escrever isso em resposta à sue. Eu tenho um programa no computador fantástico - RosettaStone. Dá pra treinar vocabulário, pronuncia, gramática, e escrita, mas costumo ter preguiça para o ligar... Acho que sim, vou esforçar-me!

      Podes sempre comentar e perguntar o que quiseres...Eu às vezes não respondo logo mas os comentários nunca ficam esquecidos, porque recebo uma alerta no meu mail a informar o que escrevem e em que post.

      Sobre a tua questão: eu acho que nunca é tarde para ir atrás do que se quer. Agora se me perguntares se EU entraria na faculdade com essa idade, com um curso de 6 anos pela frente e mais uma ano de ano comum e mais 5 ou 6 de especialidade eu digo-te que provavelmente não. Não por não gostar de Medicina, porque gosto muito e realiza-me muito, mas porque considero que há um tempo para tudo na minha vida e acho que o universo acaba por nos dizer o que quer de nós.
      Vou dar-te um exemplo: conheço uma menina que deve ter os seus 24 anos. Fez Medicina Dentária e todos os anos tentou entrar em Medicina, sem nunca conseguir, nem mesmo nos Açores e Madeira (onde a média é mais baixa). Eu jamais faria isso...não andaria 5 anos a tentar entrar. Entrei à primeira e se não tivesse entrado, talvez tentasse mais uma vez, mas não mais que isso, percebes? Acho que aquilo que queremos nem sempre bate certo com aquilo que o universo quer de nós, e como ele é muuuito mais forte, creio que lutar contra ele é tolice e acarreta muito sofrimento.
      Mas também poderia acontecer de eu só descobrir essa minha vocação tão tarde... nesse caso, acho que faria todo o sentido pelo menos tentar, desde que com os pés na terra e um sustento...Ficar dependente dos pais até aos 30 não seria de todo uma opção de vida.

      Mas como te disse, isto é só a minha opinião sincera, que creio que será o que procuravas.

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  4. Olá! Em relação ao inglês, durante as férias em que tens mais tempo, podias inscrever-te num curso tipo Wall Street Institute! Parece-me boa ideia, senão procurs livros de ensino de inglês (ajustados aos teus conhecimentos) 1:30 h por dia faz maravilhas ;).

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    1. Sim também já tinha pensado nisso, mas temos de admitir 2 coisas: a primeira é que ando em aulas o ano todo... perco as minhas ferias de natal, de pascoa, de queima das fitas e muitos fins de semana a estudar. O verão é o único tempo em que penso "podes fazer o que quiseres..." e tirar um curso de ingles, com horarios e TPC's, não esta nos meus planos. Segundo, por serem intensivos não sao muito baratos...

      =P mas obrigada pela força! Essas horas diárias estão cada vez mais a parecer-me ideias.

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  5. Obrigada por tua opiniao... acho até que foi a que eu acreditava que iria ouvir.. Acho que tens razão. =)
    Também concordo contigo quanto à força que o universo tem sobre nós. Eu tentei uma vez entrar em medicina, no mesmo ano em que tentei entrar em Enfermagem (aqui existe aina o sistema de vestibular, onde cada faculdade faz a sua prova, nao é como aí que há um concurso nacional, embora já esteja mudando por aqui...). Pois, o fato é que passei para Enfermagem, fui e deixei a medicina de lado. Estava disposta a me dá a chance de não lutar contra o universo. É só que no ultimo ano, estive sem aulas teóricas, apenas hospitais e serviços de saúde e medicina voltou à minha mente. Então pergunto-me se não poderia ser desta vez...
    Eu ainda me pergunto se estou lutando contra o universo ou não...
    Beijinhos.

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    1. Como disse, eu talvez tentasse mais uma vez, não mais que isso... Se andas pelo hospital e pensas nisso, porque não tentar? Se entrares perfeito, é sinal que o mundo precisa de ti como médica...se não entrares perfeito igual, certamente serás uma excelente enfermeira...

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  6. Exactamente o mesmo problema que eu .
    Definitavemente não nasci para as línguas, no secundário também tirei 19 a Filosofia sem gostar (pronto não é língua, mas também não gostava) e 17 a Inglês porque tinha testes muito bons e me fazia passar por timida (faço teatro XD) para escapar à participação oral ;) Nas apresentações orais preparava em casa o texto muito bem, muitas vezes com auxilio de um dicionário, decorava, e depois como sempre me saí bem a falar em público e nunca tive um sotaque portugues muito marcado no inglês, safava-me.

    Depois, cheguei à conclusão que tinha muito a ver com a confiança que tens em ti, e em relação às línguas nunca fui muito confiante. Quando era bebé e comecei a falar se dizia alguma palavra mal e as outras pessoas se riam, eu nunca repetia a palavra até a saber dizer bem XD. E pronto, a uma dada altura cheguei a esta conclusão: que tal como quando era bebé não queria parecer inferior aos olhos da pessoa com quem estava a falar. Como foi naquela idade em que já passámos por muitas coisas e passamos a não dar tanta importância ao que os outros pensam de nós, decidi ter mais confiança no meu inglês. Depois de te entregares as coisas começam a correr melhor.

    Pode não ser este o teu problema, mas experimenta ter mais confiança em ti. Pensa que o nosso ex-primeiro ministro falava super mal inglês e que consegues ser melhor que ele XD Que não és inglesa e que não tens de falar como os ingleses, tens de os entender e fazer-te entender. Que falas fluentemente uma das línguas mais dificeis (português)... Valoriza-te mais, tendo assim mais confiança naquilo que estás a dizer. Lembra-te das pessoas, há uns bons anos atrás, que mal sabiam ler e escrever e que emigraram para França, que nada sabiam de Francês e que hoje o falam fluentemente.

    Em relação aos livros, às séries ... claro que quanto mais contacto tiveres com a língua melhor. Mas eu nunca gostei de estudar por livros em inglês, demoras o dobro do tempo para estudar quando comparado com o português, ou até mesmo o espanhol.

    Já agora, não tiveste no inicio do curso uma cadeira opcional de Inglês? Ou tiveste e não te ajudou em nada?

    Força nisso e boa sorte para o tão desejado 5º ano
    Cumprimentos
    Ana

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  7. Olá Ana!
    Obrigada pela força!
    Eu não optei por ter ingles. Na minha faculdade (não sei se conheces, se a frequentas, etc) existem um leque de opcionais muito grande, quer para os anos básicos, quer para os anos clínicos. Acabei por fazer cadeiras mais complicadas, como neurociências, para não ir para o inglês.
    As pessoas que foram também não falaram muito bem daquilo. Entretanto a regência mudou e já não sei desse tipo de novidades há muito tempo.
    A minha coordenadora da Tese de Mestrado disse absolutamente a mesma coisa - que o importante não é propriamente falar bem, mas sim ser entendido e entender os outros. Acho que é preconceito contra mim mesma pegar no inglês sabendo que só vou ser boa pela metade, ou nem isso...
    Mas como a realidade de facto está a mudar, e mais vale ser pela metade que não ser...
    Beijinhos!

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    1. Pois nós em Lisboa não temos tantas opções no 1º ano.
      Pelo que percebi tiveste imensa sorte com a tua coordenadora de tese de mestrado, vais fazer sobre o quê?
      Uma coisa que me esqueci de dizer é que também acho que não te deves aventurar a ir fazer um curso de inglês durante as aulas, já tens tanta coisa que acabarias por não te conseguir dedicar tanto a alguma delas, provavelmente o inglês. E se for para te dedicares pela metade, mais vale a pena não ires e fazê-lo noutra fase da tua vida.

      Boa sorte para essas melhorias.
      Beijinhos
      Ana

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    2. Olá Ana!
      Então e tu andas em que ano?
      Sim a minha tutora além de competente, é muito interessada, coisa absolutamente RARA... Ela quer que o trabalho não fique esquecido depois. Pretende publicar e por isso quer algo bem feito, me parece.
      Eu estou a trabalhar no Centro de Psicologia Medica da FMUC. Vou fazer na área da Psiquiatria.

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  8. Em primeiro lugar quero dizer que te compreendo perfeitamente. Tenho o mesmo problema que tu. Também estudo medicina em Coimbra e quendo tenho que ler artigos em inglês é sempre com o tradutor do google ao lado, o que me atrasa bastante o trabalho. Tenho colegas que têm o Netter e outros tantos livros em inglês, mas eu sempre preferi pagar o dobro do preço pelos mesmos livros traduzidos em brasileiro. Se já custa estudar em portugês, se estudasse em inglês não tinha tempo para tudo e era muito mais difcícil. Sempre tive 5 a inglês no ensino básico e acabei o inglês do ensino secundário com 18. De facto a oralidade não era muito valorizada e na escrita e leitura eu lá conseguia fazer aluma coisa de jeito. Todos os testes tinham uma parte para escrevermos um texto livre, que como é obvio, já ia decorado de casa. Enfim... Fui adiando este problema até hoje e continuo a adiar, não sei até quando... já me informei de preços, horários, etc, na faculdade de letras, no wall street institute, no british council, etc, mas sempre cheguei à conclusão que não tinha tempo e que me iria retirar tempo de estudo para o que é realmente importante que são as cadeiras do curso.
    Ao contrário de ti eu já tive inglês como opcional e devo dizer que a experiência não foi boa. Porque escolhi inglês? Digamos que fui "aconselhado" por uma pessoa que tem muito mais facilidade com o inglês do que eu. Culpa minha por ter aceite o "aconselhamento". Mas também foi uma excepção, porque todos os conselhos que tenho recebido de pessoal mais velho têm sido bastante úteis e verdadeiros.

    No período lectivo não tenho tempo de estudo e nas férias quero estar com a minha familia e na minha vila não há academias de inglês que façam cursos no verão. Ir para Coimbra nas férias é uma opção um pouco... bem, não é uma opção, acho que me compreendes.

    Estudar em casa sozinho tendo uma piscina aqui ao lado, amigos que estudam noutras cidades que só os vejo no verão e férias com a família, torna-se uma coisa mesmo muito difícil. Penso estudei tanto o ano inteiro e não posso descansar um bocadinho nas férias? Séries em inglês não as percebo e livros (se me custa traduzir um artigo, quanto mais um livro inteiro).

    Já pensei ir fazer um curso de verão daqueles no Reino Unido porque tenho amigos que já foram, mas no momento da inscrição nunca consigo arranjar ninguém para ir comigo e, como deves compreender não quero ir sozinho.

    Por último gostava de dizer onde encontro um pouco de esperança:

    1º - concordo com a Ana: já tivemos um primeiro ministro que tinha um nível de inglês bastante rudimentar e não foi isso que o impediu de desempenhar o cargo (ainda que mal desempenhado, mas a culpa não foi do inglês). Concordo também com o facto dos emigrantes portugueses em França;

    2º - há dias vi uma entrevista ao Cristiano Ronaldo em que o vi falar inglês. Não falava nada de especial, mas dava para comunicar e entender. Ora eu considero este jogador de futebol uma pessoa, digamos, pouco inteligente, por isso penso que se ele consegue, porque é que nós, estudantes de medicina não havemos de conseguir??? Claro que conseguimos, é só enfrentar este problema olhos nos olhos e conseguiremos resolvê-lo. (Respeito totalmente quem tiver uma opinião contrário à minha relativamente ao Cristiano Ronaldo, exprimi apenas uma opinião pessoal, singular e subjectiva).

    Desculpa o post ser tão grande, entusiasmei-me a escrever (Ps: é o que dá já estar de férias ;P)

    Beijinhos e boa sorte para o 5º ano!

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    1. Fico com pena que não coloquem os vossos nomes quando comentam, porque gostava de saber com quem falo.

      Obrigada! Gosto muito de receber comentários sinceros! Compreendo perfeitamente o que escreves. Não tenho nenhuma piscina =P mas já assim é complicado... E os cursos intensivos na faculdade de letras sao excelente opção, pra Coimbrenses...

      Bem, acho que a resposta acabará por aparecer, mas com tantos comentários a favor de "não vás, se não tens tempo" acho que vou optar por ai, de novo...

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  9. Uma boa oportunidade para aprenderes Inglês é precisamente encheres-te de coragem e mandares-te para um país, sem ninguém que fale por ti :)
    Ninguém acaba Inglês com 19 sem saber nada de nada, portanto tu as bases tem-nas, só te falta a coragem para praticar.

    Que tal para o ano?
    Beijinhos!!

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    1. Para o ano talvez pense nisso. Mas como também quero fazer um interrail...terei de optar, consoante o dinheiro.

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  10. Ola :)
    Em relação ao Inglês, a melhor hipótese seria mesmo fazer algo nas férias. Compreendo que após um ano inteiro a estudar, nas férias quer-se é descansar para ganhar energias para o próximo ano. Mas o inglês é mesmo uma mais-valia e se quiseres mesmo aprender, talvez valha a pena tentar aprender alguma coisa nas férias de verão. Quanto aos cursos intensivos não estou informada em relação a eles mas como já referiste acima, costumam ser caros. No entanto, apoio a ideia de tentares estudar em casa com livros adaptados ao teu nível de inglês. Eu tive inglês como opcional na nossa faculdade e o professor recomendou-nos um livro de inglês adaptado à medicina (posso dizer-te o nome, se quiseres). O livro não é complicado (mas eu também me dou bem com o inglês) e tem sempre uma página com explicações e a outra ao lado com exercícios de aplicação. No fim também tem as soluções, o que é bom para conferires se o que fizeste está correcto. No entanto, é preciso ter uma base de inglês para conseguires compreender as explicações e o que é pedido nos exercícios. Contudo, ao leres as explicações e os exercícios com um dicionário ao lado, acabas por compreender tudo e perceber o sentido da frase e etc., pelo que estás também a "fortalecer" as tuas bases de inglês. Bem, isto é só uma opinião, mas acho que fazias bem em investir na aprendizagem do inglês. Claro que a decisão final é tua e só tu sabes quais são as tuas prioridades :)
    Beijinho

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