sexta-feira, 1 de julho de 2011

"3º ano? É o mais leve..."

Pois é, dizem que a voz do povo é a voz de Deus e isso é bem verdade, pelo menos no que diz o "povo" da faculdade.
Durante os dois anos que já passaram, e mesmo ao longo deste ano, todos diziam: "o 3º ano é o mais fácil". Até os mais novos perguntavam se isso era mesmo assim, esperando encontrar uma luz ao fundo do túnel enquanto atravessavam o terrível 2º ano...

Agora que o ano está a acabar eu posso dizer: "de facto, tem sido o ano mais leve".

O 1º semestre pareceu-me semelhante aos outros. Tive 6 cadeiras e muitas delas deram bastante trabalho. E ainda existiu o choque de passar de um 2º ano sem qualquer prática clínica, para um ano onde tivemos por semana mais de 6h no hospital a percorrer enfermarias. 
Neste 2º semestre as coisas foram realmente mais soft. Tive apenas 4 cadeiras, sendo que em 2 delas me foi dada a hipótese de fazer avaliação teórica por frequências (uma regalia muito rara nesta faculdade) - e digo "me foi dada" porque entre nós varia a cadeira opcional. Uma oportunidade que não desperdicei.
A época oficial de exames começou esta 2º-feira, dia 27. Passei a semana toda em Coimbra, mas não fiz qualquer avaliação. A primeira é na 3ª-feira, dia 5, a Anatomia Patológica e depois só volto a ter dia 11, a Propedêutica, sendo esta a última deste ano. 

Nunca tive, nem nuca mais voltarei a ter uma época assim, só com 2 exames...

Não me vou admirar nada se a frase que os mais velhos dizem - "a passagem do 3º para o 4º é a mais difícil também for verdade...

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